terça-feira, 18 de março de 2008

EDUCAÇÃO

Muito se tem falado no número de anos de ensino obrigatório e nas várias formações/cursos. Também se tem falado ciclicamente, aquando das entradas para a universidade, que pessoas que fizeram cursos de formação profissional tenham entrado com melhores notas para alguns cursos e outros alunos que fizeram o Ensino Secundário não conseguiram entrar.
Na minha opinião, o ensino deveria ser obrigatório até ao 11.º ano de escolaridade (17 a 18 anos de idade), podendo fazer-se um curso, a partir do 9.º ano, de formação profissional que daria (ao fim de dois anos) equivalência ao 11.º ano ou então fazer o 10 e o 11.º anos do secundário (geral).
Depois destes dois anos, então o 12.º ano, que deveria ser apenas e exclusivamente um ano pré-universitário (tal como foi ideia aquando da sua criação) e que deveria servir de decisão opcional do curso, de funil habilitador e de seriação. Este 12.º ano deveria ser igual para todos, de escolha após exames psicotécnicos feitos e recomendados por Psicólogos, devidamente credenciados, correspondentes aos cursos/áreas de formação e independentemente do curso de origem (profissional ou geral). No fim deste ano lectivo, deveriam haver exames nacionais de aferição e que contavam para a nota final da nota de entrada na Universidade.
Para se entrar para a Universidade, deveriam contar apenas e exclusivamente as notas da frequência do 12.º ano, do exame final de aferição e de um trabalho de campo, com nota qualitativa positiva (insuficiente - 9, suficiente - 11, bom - 15 e muito bom - 18) feito nas férias "grandes" (1 mês) entre o 10.º e o 11.º ano e entre o 11.º e o 12.º ano, na área para que querem ir para a Universidade e devidamente credenciados pelo Ministério da Educação e do Ensino superior.
Este exame deveria contar com cerca de 25% da nota final. As notas da frequência (avaliação contínua) do 12.º ano deveriam contar 50% e o exercício de trabalho de campo devidamente avaliado e com a sua correspondência, 25%. Assim taríamos, porventura um processo de entrada na Universidade mais justo e correcto para todos, independentemente se fazem ou não um curso profissional até ao 11.º ano.

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